segunda-feira, 21 de novembro de 2011

                             línguas oficiais da África


Na África são faladas mais de mil línguas diferentes. Com exceção do árabe, que excede o continente, as línguas mais faladas são o suaili e o haussa que contam, cada uma, com mais de dez milhões de falantes. Poucas possuem documentos literários escritos, embora a maioria apresente ampla tradição de testemunhos orais. 

Classificam-se em quatro grandes famílias: camito-semítica ou afro-asiática, nilo-saariana, khoi-san e nigero-kordofana. Chama-se família de línguas o grupo de idiomas procedentes de um tronco comum. As famílias se subdividem em ramos constituídos por línguas próximas e inter-relacionadas. 

Família camito-semítica 

Constitui o grupo mais importante. O árabe, ramo mais importante, é a língua mais falada no norte do continente e República do Sudão. O aramaico, falado por cinco milhões de pessoas, é o idioma oficial da Etiópia. Entre as línguas semíticas faladas no norte da África, estão o tigrinia e o tigré da Eritréia. 
O ramo bérbere é falado por quase toda a população do Marrocos, Argélia e Tunísia, além dos grupos disseminados pelo norte da África. O ramo cuchítico está localizado na Etiópia, Somália, costas do mar Vermelho e inclui o orominga e o somali. O egípcio antigo, hoje sem descendência entre as línguas vivas, era desta mesma família (ver Língua copta). O ramo tchádico se estende ao norte da Nigéria e a mais importante é a língua haussa. 

Família nilo-saariana 


É falada ao longo de um território que se estende pelas margens do rio Níger até a Etiópia, através do vale do alto Nilo e em algumas partes da Uganda e do Quênia. O membro mais ocidental desta família é o songhai, falado em grande parte do Alto Níger, Mali e Níger. O ramo saariano abrange as línguas do norte da Nigéria, da República do Chade e de alguns assentamentos da Líbia. O ramo nilo-chadiano conta com um milhão de falantes no Sudão, norte do Chade, parte de Uganda e do Quênia, e no limite noroeste do Congo. As línguas núbias se localizam na fronteira do sul do Egito, ao longo do alto Nilo. 

Família khoi-san 

É formada por línguas que contam com menor número de falantes, não mais do que cem mil em todo o continente. São os idiomas falados pelos povos do sul da África, os san e os kikuius. O mais falado é o nama. A noroeste da Tanzânia existem duas línguas da mesma família, a sandawe e a hadza. 

Família nígero-kordofana 

Inclui duas subfamílias: a kordofana e a nígero-congolesa. A primeira abrange cerca de trinta línguas e se localiza em uma área pequena ao sul do Sudão, nas montanhas de Nuba. A nígero-congolesa se distribui por quase todo o continente, ao sul do deserto do Saara. 
Em decorrência das migrações, a subfamília nígero-congolesa fragmentou-se em várias ramos ao longo de mais de 5.000 anos. As línguas bantos pertencem a um ramo desta subfamília e as mais conhecidas são o zulu da África do Sul, o suaili e o sukuma da Tanzânia e o ruandês de Luanda. Atualmente, começa a ser conhecida a produção literária dos escritores das línguas banto. 


Por: Carolain , Gabriela , Luana , Caroline

CONFLITOS ETNICOS

a nigéria é atualmente o princilpal fornecedor de petróleo bruto para o brasil.
 segundo dados da petrobas,cerra de  114 mil,de uma média diária de 338mil barris importados,são provenientes desse pais áfricano.
depois da nigéria,militantes de diferentes etnias travam embates politicos, ideológicos e de enfrentamento com mi8licias no anos,mas a situação complicou-se no inicio de 2003,emfunção das disputas entre as etnias IJAW,URHOBO E ITSERIKIS devido a implmentação das politicas públicas.
Militantes dos grupos ijaw,urhobo e itserikis acusam

Definição

O conceito etnia deriva do grego ethnos, cujo significado é povo. A etnia representa a consciência de um grupo de pessoas que se diferencia dos outros. Esta diferenciação ocorre em função de aspectos culturais, históricos, linguísticos, raciais, artísticos e religiosos.

A etnia não é um conceito fixo, podendo mudar com o passar do tempo. O aumento populacional e o contato de um povo com outros (miscigenação cultural) pode provocar mudanças numa determinada etnia.

Geralmente usamos o termo etnia para nos referirmos à grupos indígenas ou de nativos. Porém, o termo etnia pode ser usado para designar diversos grupos étnicos existentes no mundo.

A ciência que estuda as etnias é conhecida como etnologia.


 O continente africano é palco de uma série de conflitos, consequência da intervenção colonialista, principalmente no fim do século XIX e início do século XX. Esse processo de intervenção interferiu diretamente nas condições políticas, econômicas e sociais da população africana.

A divisão territorial do continente teve como critério apenas os interesses dos colonizadores europeus, desprezando as diferenças étnicas e culturais da população local. Diversas comunidades, muitas vezes rivais, que historicamente viviam em conflito, foram colocadas em um mesmo território, enquanto grupos de uma mesma etnia foram separados.

Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um intenso processo de independência das nações africanas. Porém, novos países se formaram sobre a mesma base territorial construída pelos colonizadores europeus, desrespeitando a cultura e a história das comunidades, consequentemente inúmeros conflitos étnicos pela disputa de poder foram desencadeados no interior desses países.


bom a áfrica ela foi a divisão territorial do continenteteve com criterio apenasos interessados

tribos  inimigas  foram colocadas juntos no mesmo territorio equanto outras tribos de uma

mesma etinia foram separados;apos a segunda guerra mundial independecia das nação

paises queriam a áfrica para colonizala consequetemente inumerosconflitos etnicos

pela desputa de poder;

a áfrica era colonizada por bélgica,fraça,alemnha,grâ-bretanha,italia,portugual,espanha,somente libéria ea etiópia eram

indepedente.

portuguese abrirem

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

                

                Apartheid

O apartheid (Pronúncia em africâner: [ɐˈpɐrtɦəit], separação) foi um regime de secregação racial adotado de 1948 a a994 (46 anos) pelos sucessivos governos do partido nacional na Africa do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca .
A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor", e "indianos"), segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de 1958, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autônomas chamadas de bantusões, quatro das quais se tornariam estados independentes de fato. À essa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.
O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul. Uma série de revoltas populares e protestos causaram o banimento da oposição e a detenção de líderes anti-apartheid. Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência.
Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a crescente oposição, e em 1990 (21 anos) o presidente Frederik Willem de Klerk  iniciou negociações para acabar com o apartheid, o que culminou com a realização de eleições multirraciais e democráticas em 1994 (17 anos), que foram vencidas pelo Congresso nacional africano, sob a liderança de Nelson Mandela. Entretanto, os vestígios do apartheid ainda fazem parte da política e da sociedade sul-africana.



              Antecedentes do apartheid

A colônia do cabo foi estabelecida em 1652 pela companhia holandesa das índias orientais  , com o intuito de fornecer uma escala aos navios da empresa a caminho da Indonésia. Os holandeses foram os primeiros europeus a se estabelecerem no sul do continente africano. Os bôeres (do holandês boer, ou "agricultor"), como ficaram conhecidos os primeiros colonizadores, utilizavam o trabalho escravo dos nativos em suas plantations litorâneas.
Em 1795, a colônia do Cabo foi tomada pelo reino unido, se transformando em possessão britânica em 1814, por ocasião do congresso de viena. Após 1834, quando a escravidão foi abolida em todo o Império Britânico, graves atritos começaram a surgir entre os bôeres e os britânicos, o que culminaria na Grande Migração em direção aos planaltos interiores, iniciada em 1835. Os bôeres se dirigiram ao norte do atual território sul-africano, atravessando as montanhas drakensberg e levando consigo seus escravos negros. Na segunda metade do século XIX, fundaram as repúblicas do orange e do transvaal, que nasceram do massacre dos povos nativos e se constituiriam como sociedades fundadas na opressão racial.
O sistema colonial britânico em Cabo e natal também adotava práticas racistas que começaram a forjar as bases legais para o regime do apartheid. Os britânicos introduziram a lei do passe no século XIX. Isto surgiu a partir da regulamentação da circulação de pessoas negras das regiões tribais para as áreas ocupadas por pessoas brancas e mestiças, governado pelos britânicos. As leis não foram só criadas para restringir a circulação de pessoas negras para essas áreas, mas também para proibir a sua circulação de um bairro a outro sem o porte de um passe. Os negros não tinham permissão para andar nas ruas das cidades das colônias do Cabo e de Natal de noite e eram obrigados a portar seus passes sempre que estivessem em local público.Em 1892, o voto dos negros foi limitado com base na educação e em recursos financeiros. Dois anos depois, os indianos foram privados de seu direito de voto em Natal. Em 1905, os negros como um todo foram privados do direito de voto, além de terem sua circulação limitada em áreas fixas. No ano seguinte, os indianos foram obrigados a carregarem passes.
No final do século XIX, a descoberta de jazidas de diamantes e ouro nas repúblicas do Orange e do Transvaal provocou a guerra entre ingleses e bôeres. A guerra do bôeres terminou com a rendição das duas repúblicas. Em 1910, uma Constituição negociada entre bôeres e ingleses criou a união sul-africana, incorporando os territórios britânicos do Cabo e de Natal com as antigas áreas bôeres. Neste novo domínio britânico, todo o controle político foi dado aos brancos, uma vez que o direito dos negros de se sentarem no parlamento foi banido. Os bôeres logo fundaram o partido reunido nacional para disputar com os ingleses a hegemonia política da região. Sob a bandeira deste partido, os africânderes (descendentes dos bôeres) começaram a lutar pela oficialização das práticas de segregação racial de seus ancestrais.
A base ideológica do apartheid, encontrada principalmente entre os membros do Partido Reunido Nacional, nasceu a partir do conceito romântico de nação, reelaborado a partir do pensamento fascista. Nas obras dos principais teóricos do apartheid, a nação tem seu fundamento na raça, na cultura e na etnia. A "língua étnica" (o africâner) aparece como traço básico da identidade nacional. Outra base foi o passado bôer e, sobretudo, a interpretação mitológica desse passado. A idéia de uma cultura singular legitimou o conceito restritivo de nação, que excluía os outros povos da África do Sul. A memória dos feitos da Grande Marcha e da Guerra dos Bôeres forneceu uma vasta simbologia destinada a estimular o patriotismo africânder.
Bandeira sul-africana entre 1928 e 1994.
Os africânderes chegaram ao poder em 1910 com a eleição do primeiro-ministro louis botha, cujo governo adotou as primeiras leis de segregação racial, tal como a proibição dos não-brancos de quebrarem um contrato de trabalho e de se tornarem membros da igreja reformada holandesa. Em 1913, todos os negros, com exceção dos moradores da província do cabo, foram impedidos de comprarem terras fora das "reservas indígenas". Ainda naquele ano, a Lei de Terras Nativas dividiu a posse da terra na África do Sul por grupos raciais. Os negros, que constituíam dois terços da população, passaram a ter direito a apenas 7,5% das terras, enquanto os brancos, um quinto da população, tinham direito a 92,5% das terras. As pessoas "de cor" (mestiços) não tinham direito à posse da terra. A lei determinava ainda que os negros só poderiam viver fora de suas terras quando fossem empregados dos brancos. Passou também a ser ilegal a prática usual de ter rendeiros negros nas plantações.
Em 1918, o Projeto de Lei sobre Nativos em Áreas Urbanas foi concebido para obrigar os negros a viverem em locais específicos. Entretanto, a segregação urbana só foi introduzida no governo seguinte, de Jan smuts, membro do Partido Unido. Foi Smuts quem havia cunhado a palavra apartheid, em discurso de 1917. Durante seu segundo governo, os indianos foram proibidos de comprar terras.
O governo de Smuts começou a se afastar da aplicação de leis segregacionistas rígidas durante a segunda guerra mundial. Em meio a temores de que a integração acabaria por levar a nação à assimilação racial, os legisladores estabeleceram a Comissão Sauer para investigar os efeitos das políticas do Partido Unido. A comissão concluiu que a integração traria uma "perda de personalidade" para todos os grupos raciais.

             Instituição do apartheid

                        Eleições de 1948

O Partido Reunido Nacional, o principal partido político do nacionalismo africânder, venceu as eleições gerais de 1948 sob a liderança de daniel françois malan, clérigo da Igreja Reformada Holandesa. Uma das principais promessas de campanha de Malan era aprofundar a legislação de segregação racial. O Partido Reunido Nacional derrotou por pequena margem o Partido Unido de Jan Smuts – que havia apoiado a noção vaga de lenta integração racial – e formou um governo de coalizão com outro partido defensor do nacionalismo africânder, o Partido Afrikaner. Malan instituiu o regime do apartheid, e os dois partidos logo se fundiriam para formar o Partido Nacional.
A discriminação racial, há muito tempo uma realidade na sociedade sul-africana, havia sido elevada à condição de filosofia. Uma sociedade conhecida como Broederbond ("Irmandade") congregava os "solucionadores de problemas" que elaboraram a doutrina do apartheid. Tal doutrina foi definida da seguinte maneira no manifesto eleitoral do Partido Nacional:

A política da segregação racial se baseia nos princípios cristãos do que é justo e razoável. Seu objetivo é a manutenção e a proteção da população européia do país como uma raça branca pura e a manutenção e a proteção dos grupos raciais indígenas como comunidades separadas em suas próprias áreas (...) Ou seguimos o curso da igualdade, o que no final significará o suicídio da raça branca, ou tomamos o curso da segregação

 Legislação do apartheid

De acordo com os líderes do Partido Nacional, a África do Sul não formava uma única nação, mas sim quatro nações composta por quatro grupos raciais distintos: brancos, negros, de cor (mestiços) e indianos. Estes grupos foram divididos em mais de treze "nações" ou federações raciais. Os brancos abrangia todos os falantes de inglês ou africânder; a população negra foi dividida em dez grupos linguísticos.
Logo após sua posse, o novo governo aprovou várias leis que pavimentaram o caminho para o "grande apartheid", centrado em separar as raças em grande escala, através da separação das pessoas em espaços para cada raça. Entre os governos de Malan e Balthazar Johannes Vorster, o regime nacionalista aprovou mais de 300 leis relativas ao apartheid.
A primeira grande legislação do apartheid foi a Lei de Registro Populacional, de 1950, que formalizou a divisão racial através da introdução de um cartão de identidade para todas as pessoas com idade superior a dezoito anos, especificando a qual grupo racial cada uma delas pertencia. Equipes oficiais ou conselhos foram criados para determinar a raça de indivíduos cuja etnia não era claramente identificada. Tais casos trouxeram complicações, especialmente para os mestiços, que em alguns casos tiveram membros de suas famílias separados em raças distintas.

A Lei de Reserva dos Benefícios Sociais de 1953 possibilitou a divisão de locais públicos por raça. Esta placa encontrada numa praia de , em 1989, indica – em inglês, africâner e zulu – se tratar de uma "área de banho reservada para uso exclusivo por integrantes do grupo racial branco".
O segundo pilar do apartheid, a Lei de Áreas de Agrupamento, veio em 1950. Até então, a maioria dos assentamentos continha pessoas de diferentes raças vivendo lado a lado. Esta lei pôs fim a diversas áreas urbanas e determinou onde cada um deveria viver de acordo com sua raça. A cada raça foi atribuída uma área específica, o que foi mais tarde utilizado como base para remoções forçadas. Legislação adicional aprovada em 1951 permitia que o governo demolisse favelas habitadas por negros e forçava os empregadores brancos a pagar pela construção de moradias para os trabalhadores negros que foram autorizados a residir nas cidades reservadas para pessoas brancas.
Em 1949, a Lei de Proibição dos Casamentos Mistos tornou ilegal o casamento entre pessoas de raças diferentes. No ano seguinte, a Lei da Imoralidade tornou crime relações sexuais entre pessoas de raças diferentes.
Em 1953, a Lei de Reserva dos Benefícios Sociais determinou que locais públicos poderiam ser reservados para determinada raça, criando, entre outras coisas, praias, ônibus, hospitais, escolas e universidades segregados. Placas com os dizeres "apenas para brancos" tiveram seu uso difundido em locais públicos, incluindo até mesmo bancos de praças. Sob a mesma legislação, o governo se isentava da responsabilidade de oferecer serviços públicos da mesma qualidade para todos os cidadãos. Aos negros eram fonecidos serviços de qualidade muito inferior àqueles prestados aos brancos – e, em menor medida, àqueles prestados aos indianos e mestiços. Em 1956, a discriminação racial no local de trabalho foi formalizada.
Outras leis tinham como objetivo reprimir a resistência, especialmente armada, ao regime de apartheid. Em 1950, a Lei de Supressão ao Comunismo baniu o Partido Comunista Sul Africano e qualquer outra organização política que o governo decidisse catalogar como sendo "comunista". Qualquer manifestante contra o regime poderia ser tachado de "comunista", se sujeitando a graves penas. Encontros não organizados junto ao governo foram proibidos, assim como algumas organizações da sociedade civil que foram encaradas como uma ameaça ao regime.
A educação foi segregada através da Lei de Educação Bantu de 1953, que criou um sistema educacional separado para os estudantes negros, projetado para preparar os jovens negros para passarem o resto da vida como trabalhadores braçais. Em 1959, foram criadas universidades específicas para negros, mestiços e indianos. As universidades já existentes foram proibidas de matricularem novos alunos negros. Em 1974, um decreto passou a exigir o uso do africâner e do inglês em condições de igualdade em escolas de ensino médio fora dos bantusões.
A Lei de Auto-Determinação dos Bantu de 1951 criou estruturas governamentais separadas para cidadãos negros, sendo a primeira legislação estabelecida para apoiar o plano do governo de separar o país em bantustões. A Lei de Promoção do Auto-Governo Negro de 1958 deu suporte à política do Partido Nacional de criar "pátrias" (em inglês: homelands) nominalmente independentes para o povo negro. As chamadas "unidades autônomas Bantu" foram propostas. Elas teriam poderes administrativos descentralizados, com a promessa de que mais tarde iriam adquirir autonomia política e auto-governo. A Lei de Investimento Corporativo nos Bantu de 1959 criou um mecanismo de transferência de capital para as homelands com a finalidade de geração de emprego nelas. Em 1967 foi criada legislação que permitia ao governo parar o desenvolvimento industrial em cidades "brancas" e redirecionar tal desenvolvimento para as homelands. A Lei de Cidadania da Pátria Negra de 1970 marcou uma nova fase na estratégia do regime de promover os bantustões. O governo mudou o status dos negros que viviam na África do Sul para que deixassem de ser cidadãos sul-africanos e se tornassem cidadãos de um dos dez territórios autônomos. O objetivo do Partido Nacional era garantir que os brancos se tornassem maioria na população sul-africana, incitando todos os dez bantustões a proclamar "independência".
O contato interracial nos esportes era desaprovado, mas não havia legislação segregando os esportes. O governo mantinha as práticas esportivas segregadas utilizando outras legislações, como a Lei de Áreas de Agrupamento.
O governo do Partido Nacional reforçou as leis de passe já existentes, obrigando os negros sul-africanos a carregar documentos de identificação a fim de evitar a migração de negros para a África do Sul "branca". Qualquer morador negro das cidades tinham de ser empregados, o que provocava uma exclusão em famílias, separando assim as esposas dos maridos e os pais dos filhos. Até 1956 as negras eram em sua maioria excluídas das leis de passes, na medida em que as tentativas de introduzir leis de passes para as mulheres negras eram recebidas com grande resistência pelo eleitorado.

 poor: Carolain , Gabriela , Luana .